Serenidade. Felicidade. Ser feliz, de verdade...

I’m searching for a paradise that I just can’t seem to find
I’m searching for a paradise for the time of my life

Estou à procura de um paraíso que eu não consigo encontrar
Estou à procura de um paraíso para o momento da minha vida

Eu não sei como começar esse texto. Em mais uma dessas madrugadas nas quais amanheço na frente do computador, em mais uma dessas conversas inteligentes na madrugada, ouvi uma música nova de um cantor até então desconhecido. Então parei para pensar sobre os acasos afortunados que essa vida nos proporciona. Aqueles momentos em que a simplicidade te dá um motivo para sorrir e fazer com que você se sinta parte de um mundo encantador, cheio de coisas boas para te surpreender, só esperando que você as descubra. Como é bom, em meio a nossas rotinas caóticas, sorrir ao ser surpreendido pelo acaso. Mais do que isso, como é bom sorrir simplesmente, independente de motivo.

Quanto tempo mais perderemos? Quantas horas mais ficaremos inertes diante de um mundo que nos espera? Hoje eu quero me entregar, descobrir a beleza existente na simplicidade e me apaixonar por ela. Seja para uma música, um livro, uma pessoa, um ato, um lugar... Que eu possa sorrir para os acasos bons, porque assim eu estarei, na verdade, sorrindo para o mundo! Que eu possa ser sensível às belezas deste mesmo mundo e que elas arrumem um jeito de chegar até mim, caso eu não as encontre. Que eu tenha sorriso frouxo e sentimentalismo à flor da pele, estando pronta para sentir e me fazer ser sentida por tudo e todos ao meu redor. Que eu me desprenda de qualquer coisa que me prenda o sorriso e que eu faça com que minha felicidade não dependa de pessoa, dia, hora, coisa ou lugar, mas, sim, de mim. Que eu saiba ser feliz. Que eu saiba me faça feliz...