Notas sobre esse blog

Eu amo o Desafiando Lógicas. Amo entrar aqui e ver uma série de textos que me lembram sentimentos, momentos, pessoas... Coisas que, se não fosse por esses registros, eu não conseguiria lembrar com tantos detalhes.
O problema é que eu também sinto uma raivinha dele. Acho que por ser tão "amador, pessoal, íntimo". Percebi isso há poucos dias, quando um amigo "descobriu" esse blog secreto e começou a me enviar trechos dos meus textos. Sim, eu queria morrer. Mas fato é que tenho escrito muito desde que parei de publicar aqui. Afinal, tanta coisa mudou... Falta muito pouco pra eu me formar, virei jornalista e, para não dizer que este blog perdeu o sentido, segui me apaixonando e quebrando a cara também. A diferença é que eu tenho aprendido a lidar com isso de uma maneira tão natural, que não escrevo mais. Resolvi registrar e eternizar outras coisas, mais importantes. Tanto que meu bloco de notas está lotado e eu preciso externar esses textos de alguma forma. Pensei em criar um blog novo, mas conclui que seria ridículo querer me livrar de algo que fui, algo que fez parte de mim. (Aquela velha vergonha do passado, que condena e muito!)
Então, eu vou voltar. Sem termo de compromisso de assiduidade e sem pretensões que saiam textos magníficos por aqui, que mudarão o mundo. Continuarei postando minhas epifanias sobre como é estar se formando em uma área nada promissora, como descobri que jornalismo não tem nada a ver com protagonizar um remake de 'Spotlight' todos os dias, como tenho conhecido a mim mesma todas as vezes que escrevo sobre os outros e escreverei sobre como sigo sendo discípula de Péricles e me apaixonando pela pessoa errada, porque não? É como diz o segundo disco do Rouge: C'EST LA VIE! (A propósito, taí outra coisa que mudou: Rouge vai voltar. A vida é mesmo uma montanha-russa, né? Inclusive, acho até que já escrevi sobre isso em algum lugar...)

Ps: A imagem não é meramente ilustrativa. Só queria contar que, entre as muitas coisas que mudaram, aprendi a tomar café. Até substituí o chá de maçã que eu tanto amava, pelo santo café de cada dia...