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Mostrando postagens de maio, 2018

Você ainda é um pouco meu...

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  Mas em toda a história É nossa obrigação Saber seguir em frente Seja lá qual direção Eu sei. Tiê - Assinado Eu Eu sei que ninguém é de ninguém. Sei que possessividade é um defeito. Sei que devo me recolher às regras do fim. Já memorizei toda a ladainha contemporânea do desapego e compreendi, inclusive, que afeição é démodé. Mas eu sinto. Eu simplesmente sinto. Eu ainda lhe sinto um pouco meu. A verdade é que eu nunca gostei dessa coisa retilínea de começo, meio e fim. Acho careta. Antiquado. Previsível demais para quem se equilibra na utopia de permitir que as sensações orientem o viver. Talvez seja por isso que mesmo hoje, depois de tantos outros, eu ainda não assimile nosso infelizmente fim. Não vou dizer que não estou feliz. Obviamente estou. Nunca fui de abrigar tristezas, você bem sabe. Longe de você  vivi experiências que obviamente não viveria na sua amada presença. Senti outras pessoas. Vivi outros lugares. Desbravei novos desejos e confesso, do alto do saudo...