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Mostrando postagens de abril, 2015

Quanto tempo o tempo tem?

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What if we became strangers? Would you notice my face in a crowd? And could you hear the sorrow in my voice? Helplessly crying your name out loud The Lonely Life -  City And Colour Uma hora tem 60 minutos, um dia tem 24 horas, um ano tem 12 meses e uma vida, segundo a expectativa do IBGE para o Brasil, tem aproximadamente 75 anos. Esses números são o que a gente chama de tempo, mas eles não são tão válidos assim. Eles não são tão reais. Reuniões programadas para durar uma hora podem extrapolar o prazo, uma pessoa que está na fila por um transplante de coração pode perder a chance de receber o órgão mais rápido porque a outra pessoa do topo da lista está a sua frente por 10 segundos de diferença e vidas inteiras podem durar mais de 100 anos ou só alguns minutos. Mas ainda assim, são vidas inteiras. Porque inteiro é o total, é o todo, mesmo que esse todo não seja o suficiente. Gosto de escrever ouvindo música e, de preferência, uma música que desperte em mim a vontade de escrever mai...

Serenidade. Felicidade. Ser feliz, de verdade...

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I’m searching for a paradise that I just can’t seem to find I’m searching for a paradise for the time of my life City and Colour - Paradise Eu não sei como começar esse texto. Em mais uma dessas madrugadas nas quais amanheço na frente do computador, em mais uma dessas conversas inteligentes na madrugada, ouvi uma música nova de um cantor até então desconhecido. Então parei para pensar sobre os acasos afortunados que essa vida nos proporciona. Aqueles momentos em que a simplicidade te dá um motivo para sorrir e fazer com que você se sinta parte de um mundo encantador, cheio de coisas boas para te surpreender, só esperando que você as descubra. Como é bom, em meio a nossas rotinas caóticas, sorrir ao ser surpreendido pelo acaso. Mais do que isso, como é bom sorrir simplesmente, independente de motivo. Quanto tempo mais perderemos? Quantas horas mais ficaremos inertes diante de um mundo que nos espera? Hoje eu quero me entregar, descobrir a beleza existente na simplicidade e...

Da série: Amo Tati Bernardi por que...

Sempre achei que esse amor era coisa de quem não tinha nada melhor para fazer. Eu só o sentia porque estava infeliz naquela vida pacata. Só por isso. Resolvi então agitar a vida pacata. E comecei a sair mais de casa, enxergar as pessoas ao meu redor, mais viagens, mais baladas. Amor é coisa de gente pacata e agora que eu tinha uma vida agitada, poderia, finalmente, mandar esse amor embora. Tchau, coisinha besta. Nada feito. Só piorou. Acordava e ia dormir com ele engasgado aqui. Ficava inconformada. Mas aí concluí: amor é coisa de quem tem tempo pra pensar nele. Claro, mesmo com a semana agitada entre faculdade e trabalho, eu fico em casa o fim de semana todo, alegando cansaço, no silêncio das minhas coisas, claro que acabo pensando besteira. Aquele papo de mente desocupada casa do diabo, sabe? Amor do diabo. Fui procurar Jesus. Depois de dez passes e de ler todo o Evangelho Espírita, achei que ficaria tudo bem. Ficou nada. Eu só parei de sonhar que botava fogo no apartamento do ser am...